quinta-feira, junho 29, 2006

.


Estava à procura de uma imagem de uma dona-redonda e encontrei pinturas e desenhos lindíssimos como este, em www.childrensilustrators.com. Também uma árvore muito especial como a que tentei fotografar...

quarta-feira, junho 28, 2006

.

Nova experiência - consegui enviar fotografia de telemóvel para computador e deste para blog

Fotografia tirada também quando da ida a Coimbra depois de ter constatado que tinha acabado o rolo da máquina fotográfica, não encontrar nenhuma loja aberta que vendesse rolos para comprar outro e ter-me lembrado então que poderia tirar fotografia com telemóvel...
1ª observação - objecto da fotografia: árvore na Quinta das Lágrimas;
2ª observação – também tiro fotografias mal com telemóvel…
.

segunda-feira, junho 26, 2006

.


Tinha pensado em relegar apenas para o meu diário qualquer pensamento sobre o concerto a que fui na sexta-feira. Mas como não tenho mais nada sobre o que escrever... vai ter de ser, vou ter de o comentar também aqui (mas só parte...).
Pois é, fui a um concerto na noite de S. João, ao lado da Casa da Música, primeiro Jorge Palma, depois os Táxi.
E apesar de estar muito frio, e porque levei pouca roupa e sou friorenta estava muito gelada, adorei.
Muito melhor do que ver na televisão.
E gostei mais do que o concerto a que fui na quarta-feira. Este por ser de música clássica, mais formal, com um público educado e reservado que aplaudia nas alturas certas.
Reparei na diferente forma como interagiam com o piano, o Jorge Moyano com as costas dobradas, o Jorge Palma de uma forma muito irreverente, com as pernas estendidas e torcidas.
Gostei não só de os ver e ouvir ao vivo, sobretudo os Táxi, mas também de ver os respectivos públicos, do Jorge Palma e dos Táxi, a forma como estavam vestidos, como sabiam as letras de cor, os gestos que faziam.
Estavam lá diferentes casais, diferentes na idade, na forma de vestir, nos géneros, alguns abraçados, outros simplesmente juntos, mesmo à minha frente, ele muito alto, ela bem baixinha, pareciam estar a começar alguma coisa. Afinal, só se pode amar quem gosta da mesma canção?
.
.

A partir de agora neste blog vai-se reflectir sobre assuntos sérios.
E não mais narcisisticamente sobre o que a autora dos posts faz mal ou faz de todo (até porque faz muito pouco).
Claro que a reflexão sobre os assuntos sérios pode ou não ser séria. Como se mantém a mesma autora provávelmente não será. Mesmo querendo que o fosse. Ou até não.
Por outro lado são as minhas reflexões e neste momento. Qualquer pessoa pode discordar. Todos podem discordar. Muito possívelmente também eu irei discordar no momento seguinte.

Primeiro assunto sério: como é que nos apaixonamos?
Do alto da minha grande experiência pessoal irei agora e pela primeira vez revelar os 4 passos para tal:
1º - estar disposto a isso - se não for assim não vamos sequer ver aquela pessoa passando ela mesmo à nossa frente;
2º - o encantamento pela outro - ser capaz de reparar em determinados aspectos físicos ou outros e fixá-los (atenção é reparar de uma forma positiva, e não negativa, senão não seria encantamento mas outra coisa qualquer);
3º - não ter medo, nem ser demasiado exigente ou seja confiar e não estar constantamente a pensar que a próxima pessoa que se irá conhecer é que será a alma gémea (e já agora qual o interesse de nos apaixonarmos por uma alma gémea, no mínimo além de narcisista deve ser muito monótono...);
4º - ainda não decifrei este...como é que se chega à intensidade da agonia e do paraíso, será que acontece simplesmente e não adianta de nada seguir estes passos? (aproveitemos para citar Jean de La Bruyére, in Les Caractères: "O amor nasce bruscamente, sem outra reflexão, por temperamento ou por fraqueza." por oposição à amizade que segundo o mesmo autor "forma-se pouco a pouco, com o tempo, pela prática, por um longo convívio.").

Segundo assunto sério: como é que fazemos com que a outra pessoa se apaixone por nós? (claro que não é por nós, plural, será por mim, ou por quem está a ler, no singular...)
Li um artigo há tempos no qual se dizia que para conseguir que uma rapariga se apaixonasse bastaria fazer-lhe uma declaração de amor apaixonada. Mesmo que antes nunca o tivesse visto de uma forma romântica ela ficaria a pensar nele. Isto era o que vinha no artigo. Está bem, ficaria a pensar nele, mas o quê? Que era louco e o melhor era fugir-lhe mal o avistasse ou que seria até uma ideia dar-lhe uma oportunidade?
No mesmo artigo escrevia-se que para o caso contrário do alvo ser masculino, bastaria escutá-lo com toda a atenção. Tudo bem. Não parece difícil. Mas, e se ele fica calado? vamos escutar o quê, sim? Sobre esta parte resolvi fazer algum trabalho de campo, inquirindo alguns sujeitos masculinos. As respostas unanimes vão no sentido da correcção da teoria... se a rapariga for tipo Angelina Jolie. Mas neste caso ela tanto pode estar a escutar o alvo atentamente como estar a fazer outra coisa qualquer...

Terceiro assunto sério: você chegou lá, como manter-se apaixonado? (isto está a parecer o título de um artigo de uma revista feminina, não que eu leia alguma ou alguma vez tenha lido). Admitindo-se que seja possível, até porque desde logo acho muito irritantes os artigos que se referem a hormonas e afirmam que a paixão só pode durar três anos (e claro que há muitos casos que nem isso). Pois é, mas quanto à resposta, não faço a mínima ideia. Talvez injecções de hormonas...
.

domingo, junho 25, 2006

Lynyrd Skynyrd - Sweet Home Alabama

quinta-feira, junho 22, 2006

.

Ontem ter estado a ouvir música clássica deixou-me introspectiva, ou seja, virada para dentro e com pensamentos profundos. Mas hoje felizmente isso já passou e estou de novo completamente vazia.
(...)
E assim apta a continuar o meu blogue sobre coisa nenhuma.
(...)
Seguirá novo post sobre nada em breve...
.

quarta-feira, junho 21, 2006

.

Tudo para não cair para já nas receitas de culinária até porque eu praticamente não sei fazer nada na cozinha, além de bolos. Cozinhar é mais uma coisa a adicionar à lista do que não sei fazer ou faço mal. Portanto, receitas minhas seria uma coisa muito complicada...
E tudo hoje foi ter ido a um concerto de piano de Jorge Moyano, na Casa da Música. Tocou peças de Wolfgang Amadeus Mozart e de Robert Schumann. Achei lindo e apesar de estar com sono não adormeci. Fiquei a saber que convém ir cedo para ficar do lado no qual dá para ver as mãos do pianista enquanto toca (claro que fui tarde e só dava mesmo para ouvir).
Ah isto lembra-me que outra coisa que faço mal é tocar piano.
Entre outros instrumentos, eu toco mal piano e violino (e ouvir tocar mal violino pode ser uma experiência inesquecívelmente horrível).
Sei também ler pautas mal, mas no violino eu tentava era tocar de ouvido. Incrivelmente a minha mãe conseguia reconhecer algumas das músicas que eu assassinava.
Felizmente agora (apesar de algumas recaídas de vez em quando) passei para a internet... um pequeno acto meu e um grande ganho para a música.
.

terça-feira, junho 20, 2006

.


Pois é, está a ficar complicado arranjar sobre o que escrever.
Citando os meus colegas críticos está a ficar um blog de coisa nenhuma. Sugeriram que começasse a apresentar receitas de culinária ou fotografias de mulheres despidas.
E não, não vou seguir nenhuma das duas sugestões.
Que chatice, não é?
Quiçá, talvez como manobra de último recurso reconsidere as receitas de culinária.
Nunca se sabe.
Neste momento se algum leitor estiver a passar os olhos por aqui estará a lamentar que não sejam aqueles colegas a fazer este blog... O que é muito triste, enquanto meus leitores estarem do lado dos colegas críticos... mas isto está tão chato que até eu estou a começar a pensar o mesmo.
Esperemos que amanhã tenha um pouco mais de imaginação... :)

.

segunda-feira, junho 19, 2006

.

Miramar, alguns dias antes


. .
Eu em Coimbra em 17.06.2006,
com (evidentemente) saco da Fnac
(espero que desta vez anonimamente minúscula,
senão esta fotografia vai desaparecer daqui...)
.


Já tenho as fotografias e comecei a seleccioná-las, ou seja, dividir entre as que estão muito mal e as que estão apenas mal.
Claro que estas fotografias foram tiradas antes do conselho do meu primeiro comentador, pelo que pode ser que as próximas sejam menos más (ou não).
Se alguém quiser editar um Manual de Fotografia com exemplos do que não fazer, eu serei a pessoa certa a contactar.
Neste último rolo, além de aparecerem de novo carros em primeiro plano, cortei pessoas ao meio e ainda não segurei bem direita a câmara. Nas que estão menos mal tive sorte e há duas que penso que estão bem, mas... não foram tiradas por mim e sim pela minha amiga.
Agora e para isto não ficar tão negativo, posso sempre referir que há coisas que faço bem.

(...)

Tirei alguns momentos para pensar o quê.

(...)

Por exemplo escrevo bem à máquina, ou no caso, no teclado do computador.
Devem haver mais algumas coisas... mas de momento não me ocorrem...
E não me ocorrem mesmo :)
Quiçá no meu próximo post irei discorrer sobre as imensas e incríveis coisas que faço bem. Se entretanto me conseguir lembrar de mais alguma...
.

sábado, junho 17, 2006

.

Aviso


Hoje saí, fui passear com uma amiga e sim, levei a minha máquina fotográfica. Pior ainda tirei fotografias. Como a máquina não é digital ainda não sei se alguma das fotografias terá a qualidade das que já coloquei aqui, mas há um risco sério que tal possa vir a suceder. Portanto, qualquer alma sensível que tenha tido a infeliz ideia de passear por aqui fica avisada para evitar este blog nos próximos tempos e não ser confrontada com imagens que se imaginam chocantes.

.
The Beach Boys - God only knows (Music-now)

sexta-feira, junho 16, 2006

.


Número de postagens diminuiu enquanto andei a viajar por outros blogues.
Conclusões:
- este não é um bom blog, nem sequer médio;
- afinal não sei escrever;
- que chatice!


Agora vou para um momento de silêncio para decidir o que fazer...


(...)


Com alguma sorte a música do vídeo continua a tocar durante este momento de silêncio.


(...)


Acabou o momento de silêncio.
Para já vou continuar. Estou a achar isto engraçado.
.

quarta-feira, junho 14, 2006

.

Identidades Secretas


Na sequência do tema blind dates vamos agora debruçar-nos agora sobre este novo tema das identidades secretas.

Debrucemo-nos pois...
...
...

Já completamente debruçada, prossigo!

Quando criança associava-as aos super-heróis das bandas desenhadas americanas, o zorro, o super-homem, o bat-man, e os meus preferidos o homem aranha e o incrível hulk, depois transpostos para séries de televisão e filmes.
Escondiam a sua identidade porquê? Julgo que como forma de protecção própria mas sobretudo daqueles com quem viviam ou de quem gostavam e para poderem continuar a salvar o mundo, vez após vez, dos terríveis vilões, alguns deles também com identidades secretas.

Aqui nos blogs proliferam, com nomes mais ou menos criativos, mas alguns não são nada secretos e actualmente até se discute a responsabilidade criminal pelas postagens difamatórias.

E aqueles que nos blogs aparentemente mantém o anonimato, só o revelando talvez a algumas pessoas (claro que muitos até poderão não ter quaisquer leitores, portanto difícil seria mesmo não manterem o anonimato... como será o meu caso...) porque é que criam o blog? Para revelarem um lado mais escondido de uma forma mais livre? Ou seja, por um lado, mantém segredo de quem são, por outro lado, revelam potencialmente a qualquer pessoa fragmentos mais íntimos e reveladores de quem são, mais do que o nome, o que pensam.

P0deremos ter também identidades secretas em relação a determinadas pessoas que conhecemos? Ou seja, por exemplo, desconhecerem aqueles que lidam comigo profissionalmente a pessoa afectuosa, simpática e encantadora que realmente sou (só um exemplo real perfeitamente ao acaso).

Quando eu era criança normalmente queria ser actriz ou advogada (ocasionalmente poderia querer ser outra coisa consoante o livro ou filme que estivesse a ler ou tivesse visto, desde gémea num colégio de quatro torres a extraterrestre capaz me transformar em outros seres). Não segui nenhuma destas carreiras (actriz ou advogada, gémea ou extraterrestre) mas de vez em quando vejo-me como que a representar um papel ou a defender uma causa.

Assumirei profissionalmente uma identidade secreta enquanto represento que domino a situação e sei o que faço? (e claro que sei o que faço :) ... se eu fosse cirurgiã o paciente já poderia sentir-se tranquilizado e confiante depois de ler isto ...)

Assustadoras outras identidades secretas reveladas nos jornais e processos de pessoas que adoptam comportamentos desviantes, perante a ignorância dos que lhes estão mais próximos, como alguns assassinos em série e psicopatas.

Também existirão para o bem? pessoas que façam o bem anonimamente, na ignorância neste caso também de todos, inclusive daqueles a quem ajudam.
Lembrei-me agora da história do menino que ajuda a velhinha a atravessar a rua para fazer a sua boa acção do dia... só que a velhinha não queria atravessar.
Espero que sim, e que sejam muitas (as pessoas que fazem o bem, e já agora anonimamente ou não).
.

segunda-feira, junho 12, 2006

.



Segue fotografia tirada dias depois do anterior atentado contra a estética mas em Santorini com alguém que poderá ser uma avó dona redonda para os seus netos .
.


Feira do Livro - Café Literário

Fui à Feira do Livro aqui no Porto na sexta feira ouvir João Luís Barreto Guimarães, Manuel António Pina e Pedro Mexia falarem sobre poesia - Che cos'é la Poesia? - com a moderação de Luís Miguel Queirós.
Gostei muito, pelas definições que adiantaram, pelos poemas ou partes de poemas que declamaram e pelas questões que levantaram, como por exemplo se é possível traduzir a poesia.

Penso que foi António Pina que referiu que quando lê poemas de uma escritora polaca (de que não fixei o nome) poemas necessariamente traduzidos, porque não conhece a língua, tem a ideia que poderá estar a ler a sombra do que foi escrito. E referiu também que quando lhe pediram para rever uma tradução de poemas seus, para o francês, que é a sua segunda língua, sentiu a tentação de os rescrever, o que está interdito a qualquer bom tradutor.

Pedro Mexia referiu poetas que se se traduzem bem para francês e um que será intraduzível, pela ligação dos poemas a um contexto bairrista pressuposto e intransportável. Engraçado ter dito que 95% dos leitores das suas crónicas leêm nos seus artigos o que ele não escreveu. Se calhar agora também eu estou a pretender reproduzir o que ele não disse.

Achei interessante esta questão porque num jantar em que estive tinha sido suscitada por pessoas que respeito muito, a propósito de um poeta russo, Ossip Mandelstam que morreu num campo de concentração (A Assírio & Alvim publicou o seu livro "Guarda minha fala para sempre"). Será ou não possível traduzir poesia e o que se poderá perder na tradução.

Sobre o que é a poesia foi dito que através da mesma se pretende criar no leitor um estado poético. E, que ao contrário das definições de conto ou de romance na própria definição da poesia se recorre também à poesia.

Finalizando, pedi mesmo um autógrafo ao Pedro Mexia, gostei muito de o ouvir e achei-o muito simpático e interessante. Decididamente também quanto à crónica sobre os blind dates devo estar nos 95%...


.

domingo, junho 11, 2006

.



redonda e não quadrada



Hoje a minha mãe referiu a propósito de achar que eu tenho muita energia que eu pareço uma bolinha rolante (e ainda não falei à minha mãe deste blog).
Eu não me revejo na apreciação, quer por achar que até sou muito parada, quer porque não sou redonda.
Mas, achei engraçado, talvez o nome do blog tenha sido mesmo bem escolhido e adequado, no sentido de que espero poder rebolar com energia para muitos lados, ser redonda e não quadrada no que vejo e no que faço.




.

quarta-feira, junho 07, 2006

.


Para tentar explicar o inexplicável (o atentado anterior contra a estética)

Não tenho jeito nem arte para tirar fotografias, assim como para inúmeras outras coisas (como por exemplo, quiçá escrever ou criar um blog) mas nem por isso deixo de as fazer (sim, eu sei, isso é muito triste...).
Mas, gosto muito de tirar fotografias e às vezes tenho a sorte de até ficarem bem (ou mais ou menos ou pelo menos não tão mal como a que antecede...).
Costumava trazer as fotografias que tiro nas férias para as partilhar com os meus colegas. Ora, dois deles, são muito críticos! (os eventuais ou inexistentes leitores poderão pensar agora que não o foram o suficiente).
Entre todas as fotografias alvo das suas críticas ficaram célebres esta do portão na Grécia e uma de um carro de um desconhecido (o carro meteu-se à frente de qualquer coisa, mas como isso já me aconteceu outras vezes, não consigo identificar a fotografia alvo das criticas).
Como falaram da fotografia recentemente e sugeriram que a colocasse no blog resolvi fazê-lo como uma sentida homenagem às suas críticas... Claro que, e e tal ter-lhes-á passado despercebido, não lhes mostrei as fotografias das últimas férias ... (ou então, deixaram-me pensar isso para não terem de as ver..., o que também é possível).
Já a primeira fotografia que coloquei no blog, do nascer do sol na Tunísia, considero-a a minha fotografia milagre, porque a luz era muito pouca mas a imagem do sol a nascer era tão bonita que queria registá-la de alguma forma. E enquanto tirava a fotografia pensei que se ficasse alguma coisa seria um milagre mesmo.
Há tempos fui mesmo a um curso em Serralves de dois dias sobre fotografia do qual gostei muito. Pelas questões que foram colocadas e pelo poder de comunicação da Professora, assim como pelos textos e fotografias abordados.
Comprei e comecei a ler o livro A Câmara Clara de Roland Barthes que ainda não terminei.
Para já vou continuar a tirar fotografias, e a ver fotografias que são arte (como a do meu primeiro leitor comentador, no 3º link desta página) para tentar aprender alguma coisa.
Fiquei também com a ideia que a fotografia além de arte é também um outro mundo a descobrir.


.

terça-feira, junho 06, 2006

.





E agora a pedido de dois colegas (que são os responsáveis a quem qualquer censura deverá ser dirigida por este acto criminoso contra a estética) a célebra fotografia da viagem à Grécia, em 2001, quando em Atenas querendo ir até ao Templo, segui pelo caminho errado (mas nem assim deixei de fotografar o momento...)













segunda-feira, junho 05, 2006

.


Bem desta vez consegui que o vídeo passe! :)
Descobri esta música recentemente num filme. Chama-se "God only knows". Gosto muito da versão dos Beach Boys mas no videocodezone.com só tinham esta (tenho-a gravada e costumo ouvi-la enquanto conduzo). Em princípio só durante algum tempo é que a deixarei aqui. Depois ou a substituo por outra ou regresso ao silêncio :)


.
.



Por razões estéticas e críticas foi necessário excluir post "minusculamente anónima eu".
É que pelos vistos dava para aumentar foto (o que eu ignorava) e além do mais, entraria em contradição com o título escolhido. Nem seria minúscula, nem seria anónima, pelo menos para os que me conhecem :)
Aos poucos leitores do blog os sinceros pedidos de desculpa e a promessa de não reincidir em tal postagem. A não ser que entretanto também investigue forma de obstar a aumento de foto.
Para aqueles que nada viram, nada perderam :)
E, pelo menos, o bolo do chocolate ficou muito bom.


.
.

domingo, junho 04, 2006

.


Novo momento de poesia de anónimo (não se preocupem eventuais leitores em princípio é mesmo o último porque sou mais de prosa)

Sinto-te mais longe de mim

Ainda que grite
E me rasgue
Sinto-te mais longe de mim

Agora apenas o reconheço
Numa estranha calma assente
Porque não sou quem era
E não sei quem sou

E neste tempo desconforme
Mesmo que sob a sombra do cão negro
Já só a falta de sentir falta

Há um certo alívio da dor
Nesta dormência dos sentidos
Pelo que não faço nada
Só escrevo
.
.
.


Pois é.
Estou a pensar em tentar conhecer e apreciar mais poesia.
Já estive duas vezes na feira do livro e das duas vezes comprei livros de poesia.
Agora tenho é de começar a lê-los...

Gostei muito deste fim de semana.
Pelos amigos com quem estive e pelo que conversámos.
Por estar bom tempo e ter dado para ir à praia e apanhar sol.
Por estar a fazer agora um bolo de chocolate (está a cozer e tenho de ir ver se não deixo queimar o bolo pelo que este post vai acabar também agora).



.

quinta-feira, junho 01, 2006

.

Estive a fazer uma busca no google sobre a dona Redonda.
Quando era criança li e gostei muito dos livros Histórias de dona Redonda e de sua gente e Aventuras de dona Redonda.
Através da minha busca fiquei a saber que a expressão é utilizada a propósito de dietas e pizzas, e constitui também o nome de uma personagem de uma telenovela que explode por tanto comer.
Os livros propriamente ditos foram escritos por Vírginia de Castro e Almeida (1874-1945) e publicados em 1943 (e eu não os li nesta data mas algumas décadas depois). Esta escritora portuguesa é também referida como a nossa primeira realizadora.

.
.



Vamos ter agora um momento de poesia, de João Augusto Sampaio, retirado do Jornal de Poesia - ver http://www.revista.agulha.nom.br/poesia.html (mas ver mesmo porque está cheio de poemas e reproduções de pinturas)

Dona redonda

É um mundo que seguras!
Pequeno, mas enorme!
São dois em uma.

E é redonda, tua redoma.
Tudo elastecido – resiste!
Adeus, umbigo!
Ah!, uma faixa mais escura
desce e aponta
o caminho onde tudo começou.

Em pouco tempo terei uma filha!


de João Augusto Sampaio


.
Encontrei um tema interessante sobre o qual escrever: Blind Dates.
E encontrei este tema de uma forma espontânea, absolutamente sem qualquer ajuda.
O tema antes aparecia-me associado a filmes americanos, em saídas a quatro, no qual o namorado trazia o amigo para sair com a prima da namorada que nunca era tão gira como a namorada.
Mas agora a internet possibilita outro género de blind dates.
Em vez de ser surpreendido pela prima ou pelo amigo, em cima da hora, com o encontro, tem-se a possibilidade de "teclar" com o futuro "date".
Aqui temos a questão das duplas construções.Em princípio está-se a tentar dar uma boa imagem, nada de mostrar o lado lunar.Por seu turno, também a pessoa do outro lado, começa a construir a imagem quiçá da alma gémea finalmente encontrada.
Até que... combinam o encontro.
Há tempos li um artigo do Pedro Mexia na revista de sábado do Diário de Notícias em que ele comentava os seus blind dates, de conhecimentos através da internet.
Segundo ele, na altura do encontro, quando se viam finalmente frente a frente, cada um só pensava era em sair dali rapidamente, com uma qualquer desculpa esfarrapada.
Quando li o artigo e porque gosto do seu sentido de humor, pensei que se fosse comigo eu não ia querer nada sair dali rapidamente, mas ficar a ouvi-lo e conhecê-lo.
Por isso, se por acaso leres esta postagem é só dizeres quando e onde...E por falar no Pedro Mexia, gosto muito de ler os seus artigos e ele vai estar na Feira do Livro do Porto, penso que no dia 8 de Junho. Posso sempre passar por lá qual fã teenager (que nunca fui... na altura eu queria era ser cool) e quiçá pedir um autógrafo (terei talvez primeiro de comprar um livro dele... não sei se se autografam artigos de revistas).
Mas voltando ao tema destes encontros às cegas, eu já tive blind dates!
E, se não fosse o caso de ter revelado a minha identidade a alguns colegas, iria até descrever pormenorizadamente como decorreram esses encontros.
Assim só dá para falar de uma forma genérica.
Primeiro e ponto importante a sublinhar - nenhum fugiu!
O primeiro foi o caso da minha melhor amiga me apresentar o melhor amigo do seu namorado. E chegámos a namorar embora por pouco tempo e apesar de nesse primeiro encontro não termos praticamente conversado nada.
Entretanto tive um acidente de percurso na edição do post. É o que dá estar ainda aprender. Queria simplesmente utilizar duas teclas de função para sublinhar uma palavra e pimba, lá foi o post, ainda não terminado nem revisto.Talvez fosse um sinal para não falar dos outros blind dates que tive...
Só acrescentar que achei a situação engraçada e fica guardado o assunto para este blogue ou para outro blogue em que seja absolutamente anónima e nenhum colega possa ligar-me ao que escrevo.
Claro que a seguir descobri que podemos excluir o post e voltar a editá-lo.
O que fiz
.


Segue piada machista que retirei de um site, mas devida e seriamente comentada:

A Mulher e a Bola (já que sou redonda)
Aos 18 anos, a mulher é como uma bola de futebol: tem 22 homens correndo atrás e milhares de homens de olho nela (era míope, não os via)
Aos 28 anos, ela passa a ser como uma bola de basquete: mais rechonchuda, com 10 homens correndo atrás e alguns colegas assistindo (estava muito bem ocupada para os ver)
Aos 38 anos, ela é como uma bolinha de golfe: tem só um homem andando atrás dela e meia dúzia de amigos olhando (onde é que ele está?)
Aos 48 anos, ela passa a ser como uma bolinha de pingue-pongue: um homem fica jogando pro outro! (será uma ménage a trois? ... mas pior ainda, a piada acaba aqui; então e depois?)
E impõe-se outra questão os colegas e os amigos estão assistindo e olhando o quê? sim?
Pois é meus amigos isto não pode ser. Estas piadas... não são sérias...



.