domingo, dezembro 31, 2017

Post 6496 - Hoje no Google

Juntando-me ao Doodle da Google, desejo a todos que passam e passem por aqui:
Uma boa passagem de ano e Bom Ano Novo!

Feliz Ano Novo!




quinta-feira, dezembro 28, 2017

Post 6495 - Desafio de Escrita 6/10 - O último texto

Ninguém sabe bem como começou, de onde veio o vírus que transformou a humanidade, alterando o DNA.
Não causou mortes  - algumas pessoas acusaram apenas uma pequena febre - ou qualquer alarme que tivesse permitido que a tempo fossem tomadas medidas para conter a infecção.
Duas semanas depois, quando toda a população da Terra já tinha sido contagiada, revelou-se a modificação.
Pouco a pouco, todos ficaram incapazes de mentir.
No início parecia algo benéfico.
Os poderosos, entre os quais os políticos das nações, confessavam actos de corrupção e demitiam-se.
Revelavam-se desnecessários os tribunais quando os criminosos e outros litigantes reconheciam os crimes ou a falta de mérito das suas pretensões.
Mas havia outro lado.
Extremaram-se as posições de governantes, Trump e Kim Jong-un declararam guerra, explodiram bombas, causando milhares de mortes imediatas e posteriormente por radiação, deixando vastas extensões dos seus territórios envenenadas. O seu mau exemplo foi seguido por outros países, mas pior ainda, foram as disputas no seio das famílias, a divisão de amigos inseparáveis. A população mundial foi diminuindo com as guerras, radiações e descida da natalidade – os casais não conseguiam manter-se juntos o tempo suficiente para desejarem um filho em comum, a separação quezilenta levava mulheres que pudessem ter engravidado a decidir abortar. As poucas crianças que nasciam eram confrontadas com verdades que estraçalhavam qualquer ilusão. Cresciam os suicídios, a solidão e o desespero. Conseguimos sobreviver, isolando-nos, e entregando a concepção e a criação de algumas crianças a máquinas.
Entretanto descobriu-se que as palavras são mentiras. Pronunciaram-se sons, ligando-os para designar objectos, emoções ou sentimentos, inventaram-se sinais para representar palavras. Uma convenção, não a realidade. Não podemos mentir. Não podemos mais falar, nem escrever, ou transmitir conhecimentos. Não saberemos mais programar as máquinas. Forcei-me a escrever este texto enquanto aceitava a verdade desta ideia. Não mais…

quarta-feira, dezembro 27, 2017

Post 6494 Quarta-feira, 27.12.2017

Depois de resolvido pequenino problema com computador que me estava a impedir de trabalhar, já pude regressar ao trabalho, que bom...

segunda-feira, dezembro 25, 2017

Post 6493 Hoje no Google

Boas festas!

Boas Festas do Google

domingo, dezembro 24, 2017

Post 6492

Como ainda não descobri como hibernar, passei por aqui um instante só para desejar a todos que possam passar por aqui:


UM BOM NATAL!

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quinta-feira, dezembro 21, 2017

Post 6491 Hoje no Google

Solstício de Inverno 2017

Solstício de Inverno 2017

Post 6490 - Cinema na televisão - Tis The Season For Love

Post 6489 Desafio de Escrita 5/10

Querido neto


Estás a chegar quando tenho eu de partir, e também por isso, a tua vinda é o milagre que irá dar à tua mãe uma razão para viver.
Fiz a tua mãe prometer-me que te irá dar esta carta quando completares dez anos.
Para outros aniversários deixei guardadas outras prendas, um urso de peluche e um carrinho, e o relógio de ouro que era do teu avô.
Deixo-te os meus livros preferidos, desde os juvenis como a Heidi e o Sandokan, passando pelo Tolkien e O Monte dos Ventos Uivantes até ao O amor em tempo de cólera.
Queria tanto poder ser para ti a avó que eu tive. Uma avó com todo o tempo do mundo, paciência e chi-corações, que te contasse histórias, te fizesse cafuné e companhia nas sestas, sempre pronta a acolher-te em todos as idades e momentos,
Queria poder-te dar mais, queria poder dar-te tudo.
Quando pensei em escrever-te esta carta pensei que queria deixar-te bons conselhos, que não fossem só velhas frases feitas.
Se pudesse viver de novo a minha vida há muito que faria de outra maneira, mas não sei se diferentes escolhas não fariam de mim uma pessoa distinta.
Se para ser mãe da tua mãe e tua avó, tivesse de seguir o mesmo caminho, seria o que faria, sem hesitar.
Levo comigo algo que não se vê, nem se pode medir, o amor e a recordação dos momentos que vivi com os meus pais, avó, a tua mãe, outros familiares e amigos.
Quero que sejas livre para tomares as tuas decisões, seguires o teu caminho e que nunca te falte amor.

Tua avó

terça-feira, dezembro 19, 2017

Post 6488 Cinema na televisão

The Christmas Secret de Norma Bailey, livro de Donna Vanliere


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"While her life is falling apart, single mom Christine finds a magical family heirloom that leads to love and good fortune during Christmas."

segunda-feira, dezembro 18, 2017

Post 6487 ... Mistério

Porque entretanto misteriosamente foi vedado o acesso aos comentários ao post anterior (e não fiz nada para isso!), surgiu este post apenas para verificar se se mantinha a impossibilidade - para o anterior parece que sim, para este não...

Post 6486 Hoje no Google - Imagens de Boas Festas Google


Boas festas!



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domingo, dezembro 17, 2017

Post 6485 - Divulgação

Possibilidade de apoiarmos o livro que nasce de um blogue, do Delito de Opinião

Um dos blogues mais importantes da blogosfera nacional, Delito de Opinião é um marco da liberdade de expressão.*



http://www.bookbuilders.net/projectos/detalhe/57

Post 6484 - Domingo, 17.12.17 - Cinema na televisão The Christmas Note



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The Christmas Note
Na Wikipédia
"The Christmas Note is a Christmas film originally broadcast on the Hallmark Channel in 2015. The film is based on the book of the same name by Donna VanLiere.
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Post 6483 - Sábado 16.12.17 Cinema na televisão - Angel of Christmas

Anjo de Natal - Angel of Christmas 2015 de Ron Oliver, argumento de Gary Goldstein, com Jennifer Finnigan e Jonathan Scarfe

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"A newspaper staffer is assigned her first big article: She must write about a hand-carved angel crafted by her own great-grandfather. As her research gets underway, she uncovers past romantic..."

sábado, dezembro 16, 2017

Post 6482 Quinta-feira, 14.12.17

Star Wars, Os últimos Jedi, (The Last Jedi) de Rian Johnson, Rey, Ben, Finn, Poe e Rose

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"Vamos vencer não por lutarmos contra quem odiamos mas para salvarmos quem amamos"
Rose

Post 6481 Livros 2017 (150, 151 e 152) Lady Brianna de Jane Mackenna, The Handfasting de Glynnis Campbell e Prisioner of the Tower de Gayle Wilson)

Lady Brianna de Jane Mackenna


The Handfasting de Glynnis Campbell

Prisioner of the Tower de Gayle Wilson

Post 6480 Livros 2017 (149) Fica Junto De Mim de Henrique Manuel Pereira

Fica Junto De Mim de Henrique Manuel Pereira

Wook.pt - Fica Junto de Mim


No Site da Wook
"Uma visão de esperança e serenidade sobre a morte, quando somos confrontados com a partida dos nossos seres queridos.


"Sentimos a partida dos que nos morrem na medida em que os amámos. Dir-se-ia que precisamos deles para respirar, porque não se trata de um eu que chora e de um tu que morreu, mas de um nós, e por isso os sentimos mais próximos do que um abraço. Mas é diferente. Perdemos a possibilidade de os ouvir, de lhes dizer o tanto que devia ainda ser dito. E as lágrimas são-nos necessárias para que a dor nos não sufoque".


O autor, Henrique Manuel Pereira, é professor da Universidade Católica e autor de livros e programas de Rádio de grande êxito."

Um livro muito bonito pelas palavra, ideias e imagens

Post 6479 Desafio de Escrita 4/10 Página de FB de FP

 Página pessoal de Fernando Pessoa, aliás Fernando António Nogueira Pessoa, nascido em Lisboa a 13 de Junho de 1988 e desaparecido a 30.11.1935.
O único e verdadeiro, sem heterónimos, pseudónimos e personagens.

Amigo de Chevalier de Pas, Dr. Pancrácio, David Merrick, Charles Robert Anon, Alexander Search, Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Bernardo Soares.

E também de Frederico Reis, António Mora, Claude Pasteur,Vicente Guedes, Gervasio Guedes, Charles James Search, Jean-Méluret of Seoul, Rafael Baldaya, Barão de Teive, A.A. Crosse, Thomas Crosse, I.I. Crosse, David Merrick, Lucas Merrick, Pêro Botelho, Abílio Quaresma, Inspector Guedes, Uncle Pork, Frederick Wyatt, Maria José, Efbeedee Pasha, Faustino Antunes/A. Moreira, Carlos Otto, Michael Otto, Sebastian Knight, Horace James Faber, Navas, Pantaleão, Torquato Fonseca Mendes da Cunha Rey, Joaquim Moura Costa, Sher Henay, Anthony Gomes, Professor Trochee, António de Seabra, João Craveio, Tagus, Pipa Gomes, Ibis, Dr. Gaudencio Turnips, Pip, Luís António Congo, Eduardo Lança, A. Francisco de Paula Angard, José Rodrigues do Valle/Scicio, Dr. Caloiro, Adolph Moscow, Marvell Kisch, Gabriel Keene, Sableton-Kay, Morris & Theodor, Diabo Azul, Parry, Gallião Pequeno, Cecília, José Rasteiro, Hympha Negra, Diniz da Silva, Herr Prosit, Henry More e Nuno Reis

Nesta página não se aderiu ao acordo ortográfico (nem ao anterior antes deste, ou a anterior, antes destes).

A frase “As pedras que as pessoas colocam no meu caminho eu recolho todas e guardo, elas servirão para eu construir um castelo, quanto maiores forem essas pedras mais forte será esse castelo.” Não é da minha autoria!!!
E, se pudesse, atiraria todas essas pedras a quem teve primeiro a brilhante ideia de me atribuí-la.

Após Ofélia, quero conhecer alguém que possa ocupar o abismo que ela não chegou a preencher, procuro o impossível…


segunda-feira, dezembro 11, 2017

Post 6478 Sexta-feira, 8.12.17

A Montanha entre nós (The Mountain Between Us) de Hany Abu-Assad com Idris Elba, Kate Winslet, Beau Bridges, baseado no livro com o mesmo título de Charles Martin

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Post 6477 - Porto, Dezembro 2017

Na Praça Velásquez duas senhoras de idade encontram um senhor também de idade e perguntam-lhe como é que ele anda. Depois riem-se os três da resposta: "com as pernas".

Post 6476 (enquanto tento escrever o texto para próximo desafio de escrita)

Presságio
 O AMOR, quando se revela,
 Não se sabe revelar.
 Sabe bem olhar p'ra ela,
 Mas não lhe sabe falar.

 Quem quer dizer o que sente
 Não sabe o que há de dizer.
 Fala: parece que mente...
 Cala: parece esquecer...

 Ah, mas se ela adivinhasse,
 Se pudesse ouvir o olhar,
 E se um olhar lhe bastasse
 P'ra saber que a estão a amar!

 Mas quem sente muito, cala;
 Quem quer dizer quanto sente
 Fica sem alma nem fala,
 Fica só, inteiramente!

 Mas se isto puder contar-lhe
 O que não lhe ouso contar,
 Já não terei que falar-lhe
 Porque lhe estou a falar...
Fernando Pessoa

Todas as cartas de amor...
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.

Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
Álvaro de Campos

Quando Eu não te Tinha
Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo.
Agora amo a Natureza
Como um monge calmo à Virgem Maria,
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima ...
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos até à beira dos rios;
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor —
Tu não me tiraste a Natureza ...
Tu mudaste a Natureza ...
Trouxeste-me a Natureza para o pé de mim,
Por tu existires vejo-a melhor, mas a mesma,
Por tu me amares, amo-a do mesmo modo, mas mais,
Por tu me escolheres para te ter e te amar,
Os meus olhos fitaram-na mais demoradamente
Sobre todas as cousas.
Não me arrependo do que fui outrora
Porque ainda o sou. 
Só me arrependo de outrora te não ter amado.
Alberto Caeiro

O Amor É uma Companhia
O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.
Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.
Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.
Todo eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Alberto Caeiro

Não Sei se é Amor que Tens, ou Amor que Finges
Não sei se é amor que tens, ou amor que finges,
O que me dás. Dás-mo. Tanto me basta.
            Já que o não sou por tempo,
            Seja eu jovem por erro.
Pouco os deuses nos dão, e o pouco é falso.
Porém, se o dão, falso que seja, a dádiva
            É verdadeira. Aceito,
            Cerro olhos: é bastante.
            Que mais quero?

Ricardo Reis

Post sem número - Apresentação do Livro Lugares e Palavras de Natal, volume VI no Café Progresso - Maria Eugénia Coelho Beltran Pepe Lopes








Chegámos um pouco atrasados, a apresentação é no segundo andar e de lá ouve-se um solo de saxofone, "can´t help falling in love with you" e logo depois "somewhere over the rainbow" (acho, na altura reconheci as músicas, agora já não tenho a certeza se seriam estas ou se estou a trocá-las).
Após a música, escutei alguns autores, e estava lá a mais nova de sempre, com dez anos idade, pude trazer os exemplares que tinha reservado e encontrei uma amiga de Serralves e da blogosfera - tem o blogue Mariana ou http://olamariana.blogspot.pt/
Já cá fora dois senhores comentam o letreiro que anuncia o agora renovado Café Progresso como o mais antigo do Porto, um deles diz que esteve naquele que era publicitado como o mais antigo de Londres, mas também não o era.



Noite de Natal
Quando tinha dez anos, no primeiro período, tive como trabalho para casa uma composição sobre o Natal.
Queria escrever uma redacção que fosse original e não sei se pedi ajuda à minha mãe ou se apenas lhe falei nisso e ela ofereceu-se para me ajudar (a minha mãe, minha e das minhas irmãs, é a melhor mãe do mundo).
Lembro só em parte o que escrevi. Lembro-me que a minha professora de português gostou do texto, e ficou com a ideia que eu sabia escrever, que pude confirmar depois com outras composições em testes sem ajuda.
Este Natal vai ser o primeiro sem a minha mãe e queria ser capaz de reconstruir esse texto, o que vou tentar fazer, também porque em cada dia e especialmente nesta época, seria bom sentirmos como presentes todos aqueles de quem gostamos.

Estávamos na época do Natal.
Diminuíam as horas com luz do sol, parecendo que os dias ficavam mais pequenos, mas a noite era iluminada na cidade pelas luzes nas ruas e lojas.
A alegria de muitos aquecia e afastava o frio que crescia enquanto se aproximava o Inverno.
Notava-se uma pressa animada nas compras de prendas e nas viagens que juntavam famílias e amigos na celebração.

Na casa deles, havia uma árvore de Natal, comida e prendas.
Parecia tudo igual a anos anteriores, mas sabiam que era diferente.
Seria o primeiro Natal que passariam apenas os dois, pai e filho.
Sem falarem sobre isso, esforçavam-se os dois por esconder a tristeza, porque não queriam entristecer o outro, como se fosse possível esquecerem a falta que estava sempre presente.
Mas na noite de Natal, não foi mais possível fingir que estavam bem. Nenhuma prenda foi capaz de alegrar o filho que a custo não chorava.
O pai resolver então falar com ele.
Levou-o até à janela.
Lá fora estava uma noite linda que deixava ver as estrelas.
O pai pediu-lhe para escolher a estrela mais brilhante.
Perguntou-lhe depois se era capaz de a ver durante o dia.
O filho respondeu-lhe, como já sabia, do alto dos seus oito anos, que não. Durante o dia, vê-se o sol, não se vêem outras estrelas, mesmo aquela mais brilhante.
Contou-lhe então o pai que a mãe era como aquela estrela. Estava sempre ali, mesmo que ele não a conseguisse ver, estaria olhando para ele, olhando por ele.
O filho pôde refugiar-se no abraço do pai, lembrar e falar da mãe com ele.
Chorar e dividir a tristeza fez com que não se sentissem sozinhos.
E na casa deles foi também Natal.

domingo, dezembro 10, 2017

Post 6475

E atrás da Ana vem aí o Bruno...

Post 6474 - Como "vai ser engraçado"?

Na Televisão:

"Tempestade Ana, aviso vermelho em oito distritos
Prevê-se que o período crítico da tempestade seja a noite e  a próxima madrugada"

"Grande parte de nós não vamos sentir porque estaremos em casa ou mesmo a dormir e depois amanhã quando acordarmos vai ser engraçado porque vamos ter muito mais frio, as temperaturas mínimas, sobretudo nas regiões Norte e Centro vão descer na ordem dos 4 a 6 graus."

sexta-feira, dezembro 08, 2017

Post 6473 - Porto, Novembro 2017




Post 6472 - Sexta-feira, 24.11.17, Quinta-feira, 30.11.17

Liga da Justiça de Zack Snyder, com Ben Affleck, Henry Cavill, Gal Gadot
Um crime no Expresso do Oriente de Kenneth Branagh

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quinta-feira, dezembro 07, 2017

Post 6471 - Desafio de Escrita 3/10



Os Anjos têm olhos azuis


Chegou o grande dia.
Caramba o tempo passou mesmo a correr.
No dia anterior foi para os copos com os amigos, e fora as piadas parvas, portaram-se todos nos conformes, também pudera, o grupo incluía os dois irmãos dela.
Naquela manhã acordou sozinho pelas dez horas (ela tinha ficado em casa dos pais), tomou duche, vestiu o terno, engoliu o pequeno-almoço, consolou a mãe pelo telefone, repetiu-lhe mais uma vez que não o ia perder, que ia continuar a passar lá por casa ao Domingo, ou melhor, iam. Nada daquilo fazia sentido, afinal ele e a Paula já viviam juntos há dois anos. Seria praticamente o mesmo. Pelo menos era o que esperava e com o que estava a contar
Antes tinha tido namoros mais ou menos sérios, mas com ela foi diferente desde o começo. Gostou dela assim que a viu. Chamaram-lhe a atenção os seus olhos azuis e o ar doce, angelical. Começaram a conversar, ela riu-se das piadas dele. Tudo a fluir rápida e facilmente.
Tinham já saído várias vezes, partilhado confidências e intimidades, quando ele lhe elogiou os olhos e ela lhe contou o seu segredo. A cor dos olhos vinha das lentes de contacto. Soube o quanto gostava dela porque não se importou.
A sua relação apenas estremeceu um pouco quando começaram a viver juntos. Alguns dos hábitos dela, ou antes, as exigências dela para que mudasse ele os seus hábitos, tinham levado a discussões, mas no final conseguiam sempre fazer as pazes e rir-se do sucedido.
Só esperava que o casamento não mudasse nada, um pouco arrependido de se ter declarado, mas só um pouco. Afinal ia casar-se com o seu anjo de olhos azuis que na realidade eram castanhos.

Post 6470 Desafio de Escrita 2/10 Pai



Não foi quando a mulher começou a adormecer no meio das conversas.
Nem quando lhe deu a notícia, a boa notícia
Tinha deixado a vida acontecer. Casou com a sua namorada da escola. Os mesmos amigos e familiares que perguntavam antes quando era o casamento, passaram a perguntar quando vinha um filho. Essa era a vontade da Emília. Estava feliz quando lhe anunciou.
Acompanhou-a nas consultas, viu o filme das ecografias, sombras a preto e branco, o bater de outro coração mais apressado.
Enquanto a barriga lhe crescia, respondeu-lhe que sim, que sentia os pontapés.
Esforçou-se por ser solidário quando ela não encontrava posição na cama.
Quando chegou o dia marcado, já sabiam que tinha de ser por cesariana. Estava preocupado, mas foi tudo bastante rápido, sem complicações.
Enquanto ela recuperava da anestesia, trouxeram o bebé, vermelho e enrugado.
Saíram do Hospital com ele a segurar o cesto, enquanto a amparava até ao carro.
Também ele passou então a adormecer no meio de conversas porque deixaram de conseguir dormir mais que três ou quatro horas seguidas.
Mudou fraldas, deu o biberão e o banho.
Quase de um dia para o outro, começou notar as diferenças. Via como ele crescia. Passou a segurar a cabeça, a sentar-se. Reconhecia-o. Sorria. Logo depois dos primeiros passos, queria correr para vir ter com ele.
Deu por si a acordar de manhã, a vir para casa no final do dia, e o primeiro que queria ver, passou a ser ele.
Não foi quando soube, não foi quando ele nasceu ou quando o trouxeram para a casa.
Mas, sem se aperceber, descobriu-se pai.
Entretanto tratou de o inscrever como sócio do seu clube futebol e de arranjar as t‑shirts a condizer “father” e “son”. Brevemente, em dois ou três anos, passariam a ir juntos à bola.



segunda-feira, dezembro 04, 2017

Post 6469 - Hoje no Google

Celebrando 50 anos de Kids Coding

50 Anos de Kids Coding
(programação para crianças)

sábado, novembro 25, 2017

Post 6468 Sábado, 25.11.17 - Apresentação de livro na Rua Costa Cabral e MarketPlace - Casual Style no Marquês, Porto

Apresentação do Livro Daqueles Além Marão de Manuel Amaro Mendonça
Na Casa Regional dos Transmontanos e Alto Durienses no Porto (estive só no início e não trouxe o livro, ficará quiçá para outra vez)